Em visita ao Shopping “popular”, Jhonatas relata dificuldade de comerciantes para arcar com despesas
Na última quarta-feira (28), Jhonatas retornou ao dito Shopping “Popular” Cidade das Compras, para dialogar com comerciantes e fiscalizar as condições do local. Anteriormente, em 25 de fevereiro deste ano, a Ouvidoria Cidadã da Defensoria Pública do Estado da Bahia, atendendo a uma demanda das trabalhadoras e trabalhadores do Shopping, organizou uma audiência pública virtual para discutir os problemas do empreendimento, e como resultado foram sistematizadas uma série de recomendações, que deveriam ser atendidas pelas administração do local, voltadas para a melhoria das suas condições. Todos os pontos acordados na audiência também passaram a ser pautados pelo nosso mandato na Câmara Municipal ao longo do primeiro semestre. Mas ainda assim, o que se constatou nesta visita foi a manutenção das mesmas dificuldades, cinco meses após a realização da audiência.
Dentre os principais problemas do Shopping, as/os comerciantes destacam: infraestrutura precária; falta de serviços âncora (como lotéricas e agências bancárias) para atração de clientes; pouca transparência e participação na administração; e taxas abusivas. Além disso, a suposta isenção de taxas para as/os comerciantes do local, prometida pela Prefeitura Municipal, até então não foi formalizada e não há garantia de que irá se efetivar. Quase sem clientes, quem trabalha no local não sabe como pagar os boletos que devem chegar no próximo mês de agosto.
As condições em que se deu a licitação para a Parceria Público Privada responsável pela construção do Shopping e do contrato entre a empresa responsável e quem trabalha no local também apresentam indícios de irregularidades e têm sido alvo de questionamento pelo nosso mandato. Após meses de sofrimento para as/os pequenas/os comerciantes, o que está evidente é que o Shopping não tem nada de popular. Ao contrário, é um empreendimento particular, construído às custas de verbas públicas, cuja administração vai contra os interesses da população feirense. Diante dessa situação absurda, nosso mandato seguirá em luta, defendendo os direitos das pequenas e pequenos comerciantes e do comércio popular, tão importante para a economia e para a cultura de Feira de Santana.