Jhonatas Monteiro e militância do PSOL participam de ato em defesa do comércio popular de rua de Feira de Santana

Na manhã desta quinta-feira (08), feirantes da rua Marechal Deodoro juntamente com comerciantes deslocados das ruas do centro da cidade para o dito “Shopping Popular Cidade das Compras” e militantes de movimentos sociais voltaram a se manifestar em frente à Prefeitura Municipal. É mais uma de uma série de manifestações que têm ocorrido ao longo das últimas semanas, reivindicando diálogo por parte do Prefeito Colbert Martins com as trabalhadoras e trabalhadores do comércio popular do município, que vêm sofrendo os impactos das obras de requalificação do projeto conhecido como “Novo Centro”.

Ambulantes e camelôs já haviam sido removidos das ruas centrais para o referido Shopping meses atrás, e desde então sofrem com a falta de clientela e dificuldade para pagar o aluguel e as taxas em seu novo local de trabalho. Mais recentemente, feirantes da rua Marechal Deodoro e das imediações da Praça Bernardino Bahia também passaram a sofrer ameaças de expulsão, sem que alternativas viáveis fossem apresentadas para sua relocação.

Tanto as trabalhadoras e trabalhadores do Shopping quanto feirantes têm propostas para a mediação da situação, mas não conseguem ser atendidos pelo Prefeito, apesar das diversas tentativas de marcação de audiências. No ato desta manhã, o Secretário de Prevenção à Violência, Moacir Lima dos Santos, assumiu a interlocução com os manifestantes em nome do Governo Municipal, recebendo Bete Camelô, trabalhadora do comércio popular, e o vereador Jhonatas Monteiro (PSOL). Na oportunidade, o Vereador solicitou uma resposta à Carta Aberta proposta pelo seu mandato e subscrita por mais quinze vereadores e vereadoras, que pedia providências ao Prefeito com relação à situação do comércio popular de rua no município.

Uma nova reunião foi marcada para o turno da tarde, com a presença da comissão interna da Prefeitura que tem tratado das questões relacionadas ao centro da cidade e ao Shopping Popular, para que esta tome ciência da situação. Espera-se que, até o final da tarde, a comissão tenha uma resposta a respeito da possibilidade de marcação de um diálogo direto entre o Prefeito e as representações dos manifestantes.

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